quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu que não queria morta,e bem certa tá aí


adianta não somente o som, e escrever.

foram trancas e mais trancas. tetos abaixo de um sol que nunca apareceu... e todos amarelecidos pálidos pelo abandono do céu. medo de deus.

deus permitiu barulho lá fora
bola murcha e quatorze perninhas e um vai vem de gritos
.... cozer lá fora radiante, que no peito na cara em todo seu poder de amedrontar e queimar quem o ousa.

deus é sempre bom.

permitiu o barulho lá fora. permitiu a eterna prisão do já preso.




Ali na casa sete e sete, medo desespero real. de mãos frias olhos d'água e mais e mais trancas no teto normal : cerrado.

fechadas janelas , portas abertas o sol infernal

daqui de fora que de tão bonito impossibilitou a minha visão sobre ela (morta).

e morta lá que nem sem sol em vida, inferno em vida,abismará na rotineira escuridão de seus dias...cumprindo com o empurrar que a nós pertence :



a calma de dentro explode histérica. ócios inchados de tanta flacidez de um tempo dobrado em ondas e mais ondas de pele.
surpreende prende. o SOL lá em cima, que tostando sugando explodindo em visões e cores possíveis e impossíveis é aquele quem dá a vida e mata.

nem somente sol,nem grande o sol. o problema não é só o sol. "a vida é mutirão de todos,por todos remexida e temperada"1

1em Grande sertão. Ser tão grande.



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"Lá chegam todos,lá chegam todos... qualquer dia,salvo venda,chego eu também... Se nascem,afinal,todos para isso..." Álvaro de Campos