quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Há uma espécie de Deus na contorção dos parasitas

Na linha das minhas veias p'ro coração de um meu amor, cálculos. Com isso obtenho uma cosmovisão que engloba cordões de vermes roçando-se em frente, no lodo.

Visgo

Vontade minha de grunhir. massa de pasta unificada nos meus dedos. levadas aos meus lábios, moídas pelos caninos. carcomidas e chupadas.

Meus olhos movem-se. e é quente a carcaça das criaturas nos poros da minha pele.
A vida, a dança e o veneno:

Sem parcimônia posso gastar dinheiro e mentiras.
( A maldade já perdeu a graça depois de tanto anúncios)

Baile cercado de cascas rasgadas.Faca-navalha.
Enquanto isso,garfo envolto com todas as sortes de criaturas pegajosas e gordurosas que esperam a grande entrada no meu orifício triturador.

( eu não como vermes,tampouco você me assusta quando finge ser forte como não o é)


E por fim


A felicidade quando vem, traz Deus nos seus trilhos, sorrisos esplendorosos,paragens sonhadas e a harmonia dos ventos tratores das Boas Novas.
A felicidade quando vem, carrega o peso da sua passada ausência e da também futura falta.
Enquanto isso os vermes, devorando e devorados.






Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
"Lá chegam todos,lá chegam todos... qualquer dia,salvo venda,chego eu também... Se nascem,afinal,todos para isso..." Álvaro de Campos