Na linha das minhas veias p'ro coração de um meu amor, cálculos. Com isso obtenho uma cosmovisão que engloba cordões de vermes roçando-se em frente, no lodo.
Visgo
Vontade minha de grunhir. massa de pasta unificada nos meus dedos. levadas aos meus lábios, moídas pelos caninos. carcomidas e chupadas.
Meus olhos movem-se. e é quente a carcaça das criaturas nos poros da minha pele.
A vida, a dança e o veneno:
Sem parcimônia posso gastar dinheiro e mentiras.
( A maldade já perdeu a graça depois de tanto anúncios)
Baile cercado de cascas rasgadas.Faca-navalha.
Enquanto isso,garfo envolto com todas as sortes de criaturas pegajosas e gordurosas que esperam a grande entrada no meu orifício triturador.
( eu não como vermes,tampouco você me assusta quando finge ser forte como não o é)
E por fim
A felicidade quando vem, traz Deus nos seus trilhos, sorrisos esplendorosos,paragens sonhadas e a harmonia dos ventos tratores das Boas Novas.
A felicidade quando vem, carrega o peso da sua passada ausência e da também futura falta.
Enquanto isso os vermes, devorando e devorados.
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