domingo, 3 de julho de 2011

Migalhas do nada a dizer

Lia-se encaixotadamente as mesmas partilharias dos meus modos ultra-comuns cronópios nos trens de ferro e eu ferrugem da linha dividida onde jamais o trem vai passar lia-me com um tiro desfechado na articulação de minha mandíbula inarticulável na presa falta de confiança de um salto no todo pren-dor dos sem janelas sem riscos sem cor.seco em areia pedra a pele resfolega trêmula sem ar fiel ao princípio da pedra.

Riobaldo na morte da Diadorim.E a travessia,deus no meio.

Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho. Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho.Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho...

Um dia retornaremos,e diremos que valeu a pena,apesar do que não valha.

2 comentários:

  1. "Um dia retornaremos,e diremos que valeu a pena,apesar do que não valha."

    que bonito, leo. bom te ler.

    esse jogo de espelhos é muito expressivo, e eu fico pensando o que tu seria capaz de fazer se tivesse acesso a vários outros "suportes" artísticos. é pouco, mas a minha scanner tá à sua disposição, como eu já falei :)

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"Lá chegam todos,lá chegam todos... qualquer dia,salvo venda,chego eu também... Se nascem,afinal,todos para isso..." Álvaro de Campos