sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Os cães se rondam em alegria, e nem sequer lembrei do caos de paredes empoeiradas e dos pequenos, com seus demoniozinhos, que me atordoam no girar do mundo. Línguas de ponta dupla. Meu país abaixo toda hora. Fraco como o próprio juízo, insuficiente para encarar tais indeterminadas coisas.
Deus me espera na porta (cinto na mão: aborrecido, justo e apreensivo) eu pisei nas formigas pela falta de retidão, pelas cores inadequadas, pela falta de língua, por não saber da força que é ser.
Domingo bem a frente se agarra a mim, parado seja o sol na eternidade da vida mansa e besta, deixando o pai esperar- Sete dias para criar é muito pouco. Tomara meu deus meus deuses, que nem tempo exista. E que saia do dicionário as coisas reais, inclusive essas palavras.

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"Lá chegam todos,lá chegam todos... qualquer dia,salvo venda,chego eu também... Se nascem,afinal,todos para isso..." Álvaro de Campos