ela,rodopiando em branco e preto.pula pula salta só.derrete de calor sem cor na grama branca.ata desata reata nó.
e eu,
o translúcido que vê,babo histericamente a imagem real de um sonho extraordinário.
até a ponta da faca, a milésimos de segundos do coração, consente atraso.
carregado de insignificância,o arco-íris retira-se. e o sol permite-se branco a esse turbilhão confuso.é um estouro,um vácuo dessemelhante a tudo. filme nunca visto.infilmável.faltam cores.mas se faltam,que falte,não me venha mais...
indefinível aos olhos.
a branco e preto sem cessar rodopia gira salta solta os cabelos.
em frente ao pai,ao padre,à puta,ao povo
-PÁRA A DANÇA!
-PÁRA A DANÇA!
e pára dança não acontece.
impossível.
trilhões de trompetes,trombones e trompas ejaculam imprevisíveis notas jamais dançáveis.e lá ela roda gira salta solta,lá ela dança,pula geme passa.
até que se misture treva e luz,em círculos e mais círculos de caos.gira, salta e solta no ar.
...
lá o translúcido,sempre só, translúcido ...faca no peito...sempre sempre ...
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