quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Eu,estúpido de mim, quase não vi o céu de sua graça na carcaça cinza que escondia a beleza do sono-morte enquanto coletivo em Zumbi do Pacheco.
(Era quente e o mormaço).
Os ferros sem rodas e os sacos colorintes pulavam na dinâmica da suspensão, e as janelas vidradas que só podiam então confirmar...
Adeuses de porta-porta.
queira deus que eu durma e acorde nos seus braços,e não nesses abandonos cercados de terras altas e safadezas alheias.
O monte guararapes é meiomorro também... saco da pobreza relev ante que eu -teu visitante- nada faço nem forço sonho,por enquanto não posso mais que passageiro dessa paragem e ponto no ponto,zumbi. Porque quando nada espera da absoluta verdade a ótica embaçada passeia no barro que já vai. e já foi.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
saudade essa nasce miúda, e nem tem a quem lembrar, semente. pois em grandes saltos e festas, estamos tranquilos, eu e eu.
depois sim cambaleiam, as luzes e as cores e os ventos secam ou se enchem muito de água. estupor, em segundos milimétricos ao chão.
quando assim, essa falta grita tanto que ocupa os cantos esquecidos ao lado, acima, onde plantam as aranhas suas teias... o inominável da desatenção nossa, o intervalo do ruído para o silêncio.
ainda assim ela ,a saudade , está ainda inaudível. não se percebe o excesso pela falta. a tardança de um adeus. uma luta contra o sonho e o palpável.
vai tempo vem tempo, ameaça. se cresce e se mata mas nada. vai-e- vem tão medonho que : tchau saudade!
- até não mais ver!
porém passo-a- passo percebo ela atravancada. pousada nos poros da pele, em cada buraco de fio de cabelo, no sangue bombeado que como trem repete-se na estação do corpo. assim é. pupila se dilata quando escurece o céu, e saudade respeita o dia porém se agranda na noite. e já.
"um rio cheio chuê". um faz pensar constante. pesar.
nem deus nem gente que invente balança que meça essas coisas. faltando as palavras,vamos buscando.
e as paragens se alcançam indo até elas quando se sente saudade.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Migalhas do nada a dizer
Lia-se encaixotadamente as mesmas partilharias dos meus modos ultra-comuns cronópios nos trens de ferro e eu ferrugem da linha dividida onde jamais o trem vai passar lia-me com um tiro desfechado na articulação de minha mandíbula inarticulável na presa falta de confiança de um salto no todo pren-dor dos sem janelas sem riscos sem cor.seco em areia pedra a pele resfolega trêmula sem ar fiel ao princípio da pedra.
Riobaldo na morte da Diadorim.E a travessia,deus no meio.
Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho. Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho.Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho...
Um dia retornaremos,e diremos que valeu a pena,apesar do que não valha.
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