quinta-feira, 10 de novembro de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Migalhas do nada a dizer
Lia-se encaixotadamente as mesmas partilharias dos meus modos ultra-comuns cronópios nos trens de ferro e eu ferrugem da linha dividida onde jamais o trem vai passar lia-me com um tiro desfechado na articulação de minha mandíbula inarticulável na presa falta de confiança de um salto no todo pren-dor dos sem janelas sem riscos sem cor.seco em areia pedra a pele resfolega trêmula sem ar fiel ao princípio da pedra.
Riobaldo na morte da Diadorim.E a travessia,deus no meio.
Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho. Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho.Como-me com boca em mim.Faço-me somente em eu.Mato-me em anzóis que me pescam pela minha boca.Meu tempo é eu.espelho...
Um dia retornaremos,e diremos que valeu a pena,apesar do que não valha.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Mas só há alegria
Me perguntam
O que é que eu faço?
E eu respondo:
Milagres, milagres"
quinta-feira, 14 de abril de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Tu queres ilha: despe-te das coisas,
das excrescências ,tira de teus olhos
as vidraças e os véus,sapatos de
teus pés,e roupas,calos,botões e
também as faces que se colam à
tua,e os braços alheios que te abraçam
e os pés que querem ir por ti,e as moças
que querem te esposar,e os ais (não ouças!)
que querem te carpir,e os cantos que
querem te consolar,e tantos guias
que querem te perder,e as ventanias
que não dormem,que batem alta noite,
tristes em tua porta,se ressonas
pois nem o vento, nada te abandona.
Jorge de Lima,em cantos de Orféu
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- "Lá chegam todos,lá chegam todos... qualquer dia,salvo venda,chego eu também... Se nascem,afinal,todos para isso..." Álvaro de Campos